Dia do indio educação infantil

Abril indígena - Dia do Índio 

Está na hora de mudar a forma como comemoramos o Dia do Índio

A representação do “índio genérico” não vale mais para representar todas as etnias presentes no país. Mas por que será que ainda persiste?

 

Uma pergunta para você, professor: quando fala em índio brasileiro, qual é a imagem que passa aos alunos? A turma ainda faz cocar de cartolina e penas? Cara pintada de guache? Se esse é o caso, a atividade pode ser movida pela melhor das intenções – discutir inclusão e diversidade cultural – mas naufraga no mar de estereótipos do Brasil colônia. Para reciclar esse imaginário, precisamos ouvir dos próprios indígenas para sugerir atividades, abordagens e leituras que vão diminuir esse abismo entre vida real e sala de aula.

Mas primeiro, vamos aos fatos: a Lei nº 11.645, promulgada em março de 2008, determina a inclusão nos currículos escolares da Educação Básica pública e privada o ensino da História e Culturas Afro-brasileiras e Indígenas. Dez anos depois, pode-se dizer que houve um avanço tímido na discussão em sala de aula, pautada em uma visão que foge da história pré-colônia do Brasil. Se estamos falando de formação da sociedade brasileira e de identidade nacional, então é preciso entender que essa visão deve ser baseada nas sociodiversidades – e entender que, mesmo entre os indígenas, essa diversidade se mantém. Por isso, não existe um “índio genérico” ou “padrão” que possa ser representado.

Texto de soraia-yoshida

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